A Filosofia política.(1)
A Filosofia Social e Política visa o estudo do comportamento do ser humano quando em contacto com a sociedade/comunidade, com o poder e com a política . Ao longo dos séculos foram vários os filósofos que o estudaram.
A Política é a arte de governar um estado ou uma região e sempre esteve relacionada com a religião. O antigo testamento refere-a como “as teocracias” - o poder de DEUS para governar o mundo.
Com o progressivo avanço da sociedade ao longo dos tempos, desde os primórdios até hoje, sempre existiu uma interessante relação entre a política e a religião. Diria mesmo que é essencial para a sobrevivência de ambas. Grandes e pequenos estadistas tudo fazem para serem recebidos pelo Papa e ostentam, sempre que a oportunidade o permite, a respectiva fotografia do cumprimento, em pose. Outros, os de menor categoria, mesmo proclamando-se de agnósticos ou ateus, tudo fazem para participar em celebrações religiosas mostrando-se o mais que podem.
Na política, o problema da autoridade, da sua legitimidade e do seu exercício, é também muito antigo. É mais antigo do que o problema do Estado. Para Aristóteles, buscar os fundamentos e os princípios do estado na origem do mundo, é o primeiro motor de busca que faz com que tudo se desencadeie.
A filosofia política e o seu exercício pode ser mais ou menos livre. Pode ser livre consoante o local em que se enquadra o filósofo. É criativa e lida com o Dever - Ser. Cria fontes de legitimação do poder e constrói teorias sob as quais o poder se deve fundamentar.
A Democracia pode falhar e nenhum dos seus sistemas é perfeito. Em democracia os partidos políticos devem reconhecer que a sua mensagem não é absolutamente correcta, sobretudo os que detêm o poder durante muito tempo. Não o reconhecendo nem aceitando alternativas a democracia assemelha-se ao totalitarismo.
A legitimidade dos governantes para exercer funções e tomar decisões, quer no campo executivo como no campo legislativo, é-lhes atribuída pelos cidadãos eleitores. Legitimidade que deixa de o ser quando se falta à verdade e não se cumpre o prometido.
A política não é uma actividade pura e simples. Está comprometida com a Filosofia – ter por base o amor ao saber, o saber racional. A constante procura do verdadeiro saber.
Fazer filosofia Política é apresentar alternativas. O seu exercício é tolerado e até querido.
Cláudio Almeida
25 de Outubro de 2006
A Política é a arte de governar um estado ou uma região e sempre esteve relacionada com a religião. O antigo testamento refere-a como “as teocracias” - o poder de DEUS para governar o mundo.
Com o progressivo avanço da sociedade ao longo dos tempos, desde os primórdios até hoje, sempre existiu uma interessante relação entre a política e a religião. Diria mesmo que é essencial para a sobrevivência de ambas. Grandes e pequenos estadistas tudo fazem para serem recebidos pelo Papa e ostentam, sempre que a oportunidade o permite, a respectiva fotografia do cumprimento, em pose. Outros, os de menor categoria, mesmo proclamando-se de agnósticos ou ateus, tudo fazem para participar em celebrações religiosas mostrando-se o mais que podem.
Na política, o problema da autoridade, da sua legitimidade e do seu exercício, é também muito antigo. É mais antigo do que o problema do Estado. Para Aristóteles, buscar os fundamentos e os princípios do estado na origem do mundo, é o primeiro motor de busca que faz com que tudo se desencadeie.
A filosofia política e o seu exercício pode ser mais ou menos livre. Pode ser livre consoante o local em que se enquadra o filósofo. É criativa e lida com o Dever - Ser. Cria fontes de legitimação do poder e constrói teorias sob as quais o poder se deve fundamentar.
A Democracia pode falhar e nenhum dos seus sistemas é perfeito. Em democracia os partidos políticos devem reconhecer que a sua mensagem não é absolutamente correcta, sobretudo os que detêm o poder durante muito tempo. Não o reconhecendo nem aceitando alternativas a democracia assemelha-se ao totalitarismo.
A legitimidade dos governantes para exercer funções e tomar decisões, quer no campo executivo como no campo legislativo, é-lhes atribuída pelos cidadãos eleitores. Legitimidade que deixa de o ser quando se falta à verdade e não se cumpre o prometido.
A política não é uma actividade pura e simples. Está comprometida com a Filosofia – ter por base o amor ao saber, o saber racional. A constante procura do verdadeiro saber.
Fazer filosofia Política é apresentar alternativas. O seu exercício é tolerado e até querido.
Cláudio Almeida
25 de Outubro de 2006
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